Uivando de alegria

Cinco dedos não são suficientes para expressar o tanto de sorte que eu desejo para a montagem de A CÃOFUSÃO- UMA AVENTURA LEGAL PRA CACHORRO. Só para recuperar a história desse texto: o escrevi em 2001, portanto há 10 anos, com o incentivo da Lucinha, que hoje está no comando desse grupo tão talentoso. Sempre fui louco por cachorros, e já tive, ao longo da vida, algumas dezenas de animais (e não estou exagerando). Hoje em dia, por força das circunstâncias, eu e a Margarida Leoni Peixoto, minha mulher e também adoradora de caninos, não temos cachorro pois moramos em apartamento e temos pena de deixar só o nosso sonhado bichinho por muitas horas, já que vida de artista não respeita, muitas vezes, nem turno nem dia da semana: trabalhamos muito e nos horários mais variados, o que dificultaria a rotina de um animal de estimação. Mas já vejo, em um horizonte luminoso, o dia em que poderemos ter em casa um animal de estimação tão apaixonante como é um cão. Que me perdoem os gatos, mas não dá pra competir em fofura. Até aquele almejado dia, vou me consolar com a chance de ver sobre o palco minhas criações, que não se restringem a cachorros, viu?, não sou de discriminar. Quem for assistir A CÃOFUSÃO vai ver, além de cães, galinhas e até um rato, além dos humanos, é claro, porque são eles que compram a ração, não é mesmo?